A Caracterização de Amostra é um conjunto de diferentes técnicas para determinar as propriedades físicas e/ou químicas de uma amostra desconhecida. Assim, por meio dos resultados dessas técnicas é possível ter conhecimento sobre a composição da amostra, o comportamento sob certos estímulos e a aplicabilidade em diversas situações.
Com esse serviço podemos obter informações importantes para a produção e utilização de um produto, identificar impurezas, descobrir se é um material seguro para ser consumido ou aplicado na pele, dentre outros dados.
O desempenho de um material está amplamente ligado com a sua estrutura, suas propriedades e o seu processamento. Portanto, ao analisar as características de uma amostra podemos encontrar as aplicações tecnológicas do material em estudo.
Como se faz uma Caracterização de Amostra?
Primeiramente, é importante saber que existem várias técnicas de caracterização com diferentes propósitos. A escolha da técnica utilizada depende do que você deseja saber e do que você já sabe sobre a amostra em questão.
Quando ainda não se sabe nada sobre a amostra, é interessante primeiro utilizar técnicas qualitativas para determinar seus componentes e em seguida técnicas para quantificar esses componentes. Esse pode ser um trabalho muito extenso, uma vez que existem muitas técnicas e equipamentos de caracterização.
Em geral, as técnicas de caracterização estimulam uma amostra de diferentes maneiras, com a utilização de raios-x e mudanças térmicas, por exemplo, e comparam as respostas obtidas com outras amostras de composições conhecidas.
Algumas técnicas de Caracterização de Amostra
Na caracterização de um material, se faz necessária a utilização de técnicas de análise química e física, que permitirão a compreensão de diversos aspectos relacionados à composição e à estrutura. Algumas das técnicas utilizadas são:
- Ensaio de Tração
O ensaio de tração é um dos ensaios mecânicos mais utilizados para analisar o comportamento de um material sob um esforço de tração. Com ele podemos identificar pontos como o Limite de Resistência à Tração, que pode ser utilizado para verificar a composição da amostra de acordo com dados bibliográficos.
- Metalografia
Se a amostra for uma liga metálica, usamos a metalografia para classificar o metal. Com essa técnica observamos características como identificação das fases presentes e suas proporções, tamanho de grão, etc. A análise metalográfica também pode fornecer informações sobre o processamento e tratamento térmico do material.
- Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV)
No MEV, os elétrons colidem com a amostra e são refletidos para serem coletados acima da amostra. O ângulo de reflexão será diferente para cada amostra, permitindo a análise de diferentes superfícies. O MEV é capaz de avaliar a morfologia do material, identificando linha de solda, interface de blenda, trincas, poros, etc.
- Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET)
Diferente do MEV, a coleta do feixe de elétrons é feita sob a amostra, que é atravessada. O MET realiza uma análise microestrutural, estudando estruturas cristalinas e lamelares. É possível obter informações sobre morfologia, composição, cristalografia, dispersão de cargas, aditivos e separação de fases.
- Microscopia de Luz Polarizada (MOLP)
Técnica utilizada para analisar a porção cristalina da estrutura de um polímero. Na imagem obtida é possível visualizar os esferulitos e informações sobre a velocidade de cristalização.
- Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC)
O DSC é uma análise térmica muito utilizada na identificação e caracterização de polímeros, obtendo propriedades como temperatura de fusão, calor específico, capacidade calorífica, etc.
- Difração de Raios-X (DRX)
O ensaio de DRX busca identificar as fases de um material cristalino, obtendo informações da célula unitária e da cristalinidade. Funciona através da observação dos ângulos e intensidade de difração do feixe pelos átomos do material.
- Fluorescência de Raios-X (FRX)
O FRX consiste na incidência de raios de alta energia para depois detectar as emissões secundárias de raios-x de cada elemento, possibilitando a identificação da composição elementar da amostra.
- Espectroscopia no Infravermelho (FTIR)
O ensaio de FTIR é utilizado na caracterização de materiais orgânicos e inorgânicos, sendo com ele possível identificar contaminações e materiais desconhecidos, avaliar degradação, determinar índice de oxidação e avaliar misturas.
- Espalhamento de Luz Dinâmico (DLS)
É uma técnica não invasiva e bem estabelecida para medir o tamanho e a distribuição do tamanho de moléculas e partículas, normalmente na região dos submicrométricos e com a tecnologia mais recente, menores do que 1 nm.
A CSTQ Jr. já utilizou diversas técnicas como Fluorescência de Raios X, Análise de Infravermelho FT-IR, Análise de Difração de Raios X, DLS e MET para realizar a caracterização de amostras dos nossos clientes.
Como a CSTQ Jr. pode ajudar?
Além de oferecer o serviço de Caracterização de Amostras, também realizamos Análise Físico-Química, Estudo Legislativo, Manual de Boas Práticas, entre outros que fornecem uma experiência completa para a indústria em desenvolvimento.
A CSTQ Jr. utiliza técnicas de caracterização para entregar os resultados de qualidade que você precisa! Deseja saber a composição e aplicabilidade de um material ou de uma amostra do seu interesse? Entre em contato conosco!
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Consultoria e Serviços em Tecnologias Químicashttps://cstqjr.com.br/author/admincstqjr/
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