Os recursos energéticos se apresentam cada vez mais escassos o que ocasiona um aumento constante das tarifas associadas a esse tipo de matéria prima. Dessa forma, as diversas organizações comerciais buscam a redução de seus gastos associados à matriz energética utilizada. Para que isso ocorra, é necessário o estabelecimento de uma boa política de gestão de demanda energética.
Como é classificado a gestão de demanda energética?
Os sistemas de gestão energética são regulados em nível mundial pela família de normas ISO 50001. Elas nasceram da necessidade de ações contínuas e, além disso, da percepção de que alterações pontuais de tecnologia que não são acompanhadas sistematicamente pelas organizações, não garantem eficiência energética.
O acompanhamento e monitoramento de demanda de energia ao longo de um período permite identificar facilmente oportunidades de atuação em busca de eficiência. Pode-se verificar, por exemplo, a potência utilizada por certos equipamentos, podendo estabelecer a alteração destes por versões mais modernas e eficientes ou atuar sobre o modo de utilização destes maquinários visando reduzir gastos e evitar picos de consumo e demanda.
Como é feita essa gestão energética?
Quando se trata da gestão de energia em uma organização, a prática mais comum do mercado é utilizar o valor total de energia faturado, preocupando-se principalmente com o custo do quilowatt-hora e comparando o consumo absoluto mês a mês. Entretanto, ao proceder desta maneira, perdem-se oportunidades de redução de consumo através de análises mais criteriosas, e omite-se a influência de fatores como clima, produção, ocupação e conforto ambiental.
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