Como Funciona um Mapa de Risco?

O acidente de trabalho é caracterizado por ocorrências, inesperadas ou não, que interferem no andamento normal do trabalho e podem resultar em lesões no trabalhador e/ou em danos materiais.

Legislação

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), os casos de afastamento por acidentes trabalhistas fazem com que o custo anual com esse tipo de problema seja entorno de 4% do PIB global. O Brasil é, de fato, a quarta nação do mundo que mais registra acidentes durante atividades laborais. Somente entre 2012 e 2016, foram registrados 3,5 milhões de casos de acidente de trabalho em 26 estados e no Distrito Federal.

Por lei, as empresas são obrigadas a garantir a segurança de seus funcionários. Segundo especialistas, a grande maioria dos acidentes de trabalho no Brasil poderiam ser evitados e é, portanto, responsabilidade da empresa promover ações que ajudem a prevenir esse tipo de problema.

Como evitar acidentes de trabalho

Um ponto de partida para evitar os acidentes de trabalho é reconhecer as condições de trabalho e o local onde este é praticado. A partir de visitas periódicas ao dia a dia de trabalho, podem ser identificadas áreas de riscos. Assim é possível identificar dados para a construção de um Mapa de Risco do ambiente de trabalho.

O Mapa de Risco é a representação gráfica, sobre a planta baixa, do conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho que podem acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores (acidentes e doenças de trabalhos). E é, portanto, uma das melhores ferramentas de prevenção de acidentes.

O que devo considerar em um Mapa de Risco?

Inicialmente é importante salientar que um Mapa de Risco deve estar de acordo com diversas normas nacionais que abordam esse assunto. Desde formatações padronizadas até pequenas peculiaridades de cada empresa, o Mapa de Riscos necessita estar sempre atualizado. Pois uma qualquer mudança em seu sistema produtivo pode alterar a dinâmica dos potenciais riscos ao trabalhador.

Além de ser obrigatório, sua realização deve ser feita pela CIPA. Que deve realizá-la sob orientação do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho) ou de empresas especializadas de consultoria, segundo consta na NR 5 (Norma Regulamentadora).

De toda forma, alguns pontos importantes a serem levados em consideração são:

1. Análise crítica

Primeiramente, realize análises críticas da sua área de produção e áreas de trabalhos. Lembre-se que essas análises precisam ser feitas periodicamente já que os espaços se transformam e os riscos podem ser sanados ou podem surgir.  

2. Relevância de cada risco

Ao se construir o Mapa de Risco do ambiente é necessário, utilizando a notação correta, classificar os riscos encontrados e suas respectivas intensidades. Dessa forma é possível direcionar seus esforços de remediação para as áreas mais sensíveis.

3. Conscientização

Separar um tempo para conscientização dos colaboradores da sua empresa sempre é válido. De nada adianta o conhecimento centralizado que um mapa de risco pode proporcionar, se os seus colaboradores de fato não sabem como interpretá-lo e se proteger.

4. Equipamentos de Segurança

Também é importante estabelecer as melhores medidas de prevenção dos riscos listados. Desde uso de EPIs e sinalização do local até alterações de técnicas, maquinários e layout. Embora seja válido ressaltar que deve-se estabelecer prioridades para as alterações necessárias. Quer saber mais sobre Mapa de Risco e sua construção? A CSTQ Jr. pode te auxiliar! Entre em contato conosco e solicite seu diagnóstico gratuito e aumente a segurança na sua empresa.

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