O mercado de Kombucha

Nos últimos anos, foi possível observar uma mudança no perfil do consumidor brasileiro. Ele passou a avaliar aspectos nutricionais, sensoriais e efeitos dos alimentos consumidos em seu corpo.

Neste contexto, os alimentos funcionais, em especial bebidas, receberam bastante destaque. A Kombucha, por ser considerada uma bebida funcional, caracterizada por nutrir e promover saúde, é um produto que devido a sua recente ascensão, pode até se tornar um substituto de refrigerantes e bebidas alcoólicas neste nicho de mercado, no futuro. 

A Kombucha

Caracterizada pelo seu sabor agridoce e textura gaseificada, a Kombucha é uma bebida originária da China e consumida há milhares de anos. 

Ela é produzida a partir de um processo de fermentação de chá e açúcar, realizado por uma colônia de bactérias e leveduras denominada SCOBY (Symbiotic Culture of Bacteria and Yeasts). Desde o seu descobrimento, existem relatos demonstrando que essa bebida pode auxiliar em diversos aspectos, como fortalecimento do sistema imunológico e auxílio na produção de ácido hialurônico, preservando o colágeno. 

De maneira geral, a formulação de uma Kombucha é chá, açúcar, água e microrganismos. Porém, a composição exata, bem como as características químicas e sensoriais podem sofrer variação entre tipos de Kombucha, já que a bebida depende do tipo de chá utilizado, da SCOBY, do tempo e temperatura de fermentação. 

Tendência de mercado

Nas listas de tendências para alimentos lançados a cada ano, é possível observar a presença notável dos diversos tipos de Kombucha. Em 2020, o Yelp, site estadunidense voltado à avaliação de estabelecimentos comerciais, apontou a Kombucha como item básico dos consumidores. Ou seja, é um produto que não está demonstrando ser apenas mais uma moda passageira. 

Outro dado que pode ser observado nesta pesquisa é que, independentemente da Kombucha, é inegável que esta bebida e os alimentos fermentados no geral representam diversas inovações no ramo alimentício. 

O perfil de consumidor 

Considerando o cenário nacional, a Kombucha começou a ser consumida no país de forma artesanal, por pessoas que se interessaram em desenvolver a bebida em casa. Mas, há cerca de três anos, algumas indústrias de pequeno porte começaram a produzir a bebida para venda em mercados regionais.

Segundo os resultados de um trabalho de pesquisa sobre o perfil dos consumidores de Kombucha apresentado no Congresso Internacional da Agroindústria de 2020, a maioria dos compradores do produto era do sexo feminino, com faixa etária entre 21 e 30 anos, nível de escolaridade pós-graduação e apresentavam renda mensal entre 1 e 2 salários mínimos. 

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